quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Little Pretty Thing 


  Tiny, nosso protagonista foi privado de sua herança. As cuecas do poder infinitos deixadas por seu avô foram roubadas por seu irmão Big. Com essa premissa esquisita, um visual cartunesco adorável e um belo mundo que pode ser modificado ao bel prazer do  jogador esta pequena aventura (o jogo tem entre 3 e 5 horas) me encantou com sua jogabilidade simples e suas musicas deliciosas.
  

  O jogo é como um jardim que tem de ser explorado. Enquanto explorei o mundo fui recompensado pelos ótimos diálogos entre Tiny e seu radio(sim o radio tem vida própria, eu disse que o jogo era esquisito). O que o que diferencia dos outros jogos de exploração é a mecânica de cortar e empurrar. Tiny tem um lazer que pode cortar os pedaços do cenário e um foguete que pode empurrar esses pedaços pelo espaço. Essas ferramentas  podem mudar completamente a paisagem ao seu redor e isso cria situações divertidas em que com um sequencia bem pensada de cortes é possível transformar as rochas do cenário em escadas ou catapultas.
   


  Apesar de curto os jogo vale cada minuto e grande parte por seu visual inspirado em histórias em quadrinho, os sons do jogo são reforçados por onomatopeias e me lembraram um pouco as serie de TV antiga do batman. E há alguns desafios contra Big em que você tem que cortar no ar as rochas que ele joga contra você que são muito divertidos. É um jogo ótimo e valeria apenas pela trilha sonora.

    

terça-feira, 20 de maio de 2014

A Quimera.

A Quimera.

Construiu uma quimera com pedaços de uma pessoal real
E enxertos estranhos da sua própria imaginação
Um ser em que não existia verdade, maravilhoso e terrível.
Assombroso reflexo do terror que sentia.

Sua própria criação o fez em pedaços
De tal forma que não se importava mais, fingir dignidade.
Fez o que não devia.
Esqueceu que a realidade é una;
Não há mudança sem dor.
Certos erros não podem(e não devem) ser apagados.

Ele parou de pensar, apenas sentiu o medo.
Os tentáculos da besta rasgando seus olhos
Subindo pelo seu braço esquerdo
Liquefazendo suas certezas
Afogando tudo que ele acredita.

Caiu de encontro à cerâmica.
Tomado pelo liquido negro.
Soluçando sem saber porque.
Abraçou os próprios joelhos
E gritou de pavor.
O que não iria mudar nada.

A Longa Madrugada. Parte final.